domingo, 30 de junho de 2013

Art deco

Eu desejo ocupar minha mente com preocupações comuns a todos os mortais (ou, pelo menos, boa parte deles). Pensar na comida para o jantar, na roupa para lavar, nas preocupações mais infames e necessárias da vida cotidiana.
Quero ter a sensação de que consigo resolver as coisas pragmaticamente. E, ao menos uma vez poder gastar meu tempo pensando em formas, cores, ambientes...

Há momentos em que simplesmente os desejos vêm. E o meu momento chegou. Não canso de imaginar como seria e de torcer para que seja ao menos um pouco parecido com o que espero: calmo e degustativo. Sim, quero degustar, ainda que sensorialmente cada novo elemento, cada sensação de ter um espaço montado e arranjado, construído e recomposto a cada momento. Um espaço meu. O meu espaço. No qual a liberdade de fazer ou não fazer reine sobre qualquer outro empecilho. Porque se de obrigações a vida está cheia, que elas possam ser acolhidas e realizadas aonde nos sintamos em casa.