"... e a menina corria por entre os corredores, entrava à direita, ia até o fundo, encontrava um vaso com uma plantinha e era o fim daquele caminho. Voltava para trás e recomeçava a brincar de se perder e se encontrar..."
Nem sempre é ruim a gente estar perdido.
Ou melhor, perdido não, estar em meio a um labirinto,
aonde todas as entradas darão em algum lugar.
A gente pode experimentar à vontade aonde cada corredor vai dar.
Ao topar com o fim de um caminho, podemos voltar para trás, recomeçar;
"errar" quantas vezes quiser,
até achar um dos caminhos "certos", que nos levem ao final do labirinto.
E, achando o final, podemos entrar novamente no labirinto,
pela saída ou por outra entrada, para tentar descobrir ourto caminho possível.
O ruim é quando estamos sendo perseguidos no interior deste labirinto por algum monstro, que pode estar escondido em qualquer canto, em qualquer virada.
Isso nos dá uma aflição de querer achar a saída o mais rápido possível e nos tira o raciocínio, pois só tememos topar com o que parece ser capaz de nos devorar lá dentro da confusão toda.
Mas um labirinto sem monstros e sem sustos não seria um labirinto.
E o que torna o sentimento de vitória ao se achar uma saída é a certeza de que fomos mais fortes do que os monstros do labirinto, matando-os, ou fugingo deles coma esperteza e a cautela que levamos conosco.
Um comentário:
Estamos em sintonia!!
Podemos pensar nesse labirinto como nosso processo de individuação. Os monstros, os sustos, as soluções e a conquista são todos nossos!
Como lê-se no npersonas, a intuição pode ser a grande chave, estar atento a si próprio e ao que pode ser um sinal, uma pista.
Beijossssss
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