Era um não como outro qualquer...
ou seria, se não tivesse percebido que o não, na verdade, era para ela mesma
Não à abertura despretenciosa ao interesse alheio
Não à chama de quase não ser nada que estava imaginando
Não ao desejo inconsciente e curioso sobre uma meia verdade enunciada
Não ao dar-se essa chance a si mesma
Não ao simples pagar para ver
Era apenas uma incerteza,
mas que só seria incerta enquanto estivesse afastada da concretude
No mais, tinha tudo para se render como a obviedade mais óbvia do mundo
Era tudo tão inimaginável que ela começou a concluir que são dessas situações mais improváveis que saem as lindas pérolas, os mais lindos castelos, os mais densos romances...
15/08/2011 Duvidando de mim mesma
Nenhum comentário:
Postar um comentário