Embrulhei todas as mágoas num pacotinho
Tristezas, desapontamentos, dores passadas foram junto
Desilusões, todas, uniram-se a eles
Precisavam mesmo ir embora...
Catei os cacos, juntei as pedras,
fiz um castelo com jardim
sem espaço para os fantasmas do passado não têm vez
Tudo foi jogado no mar
E a vida me convida a sorrir, amar e ser feliz de novo
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Não, ela não queria mais construir a imagem idealizada de um par perfeito...
Pra que, se definir é limitar? Não queria nem mais pensar como tinha que ser o cara ideal, como o conheceria, como seria o primeiro encontro, o primeiro beijo, o estar junto depois...
Não, isso só a cerceava, restringia suas possibilidades, limitava o livre desenrolar dos acontecimentos, impedindo a si mesma de ser surpreendida por seus próprios desejos
Quem saía perdendo era ela mesma
Percebia que já não queria mais controlar tudo o que sentia e desejar que tudo o que fosse acontecer se desse rigidamente conforme havia planejado e imaginado para si
Era preciso derrubar muros, desfazer pressupostos, baixar a guarda e soltar as armas
De repente, viu-se totalmente solta e entregue ao acaso... e era tão bom!
Caducar de certezas
Entendia agora os acasos, as paixões de cupido, os gostares sem sentido.
Daí concluía para si mesma que queria muito Ver, viver, sentir o desenlace daquela trama germinada
Para o bem ou para o mal, o resultado de tudo aquilo só poderia ser bom para ela mesma e para a sua vida
Pra que, se definir é limitar? Não queria nem mais pensar como tinha que ser o cara ideal, como o conheceria, como seria o primeiro encontro, o primeiro beijo, o estar junto depois...
Não, isso só a cerceava, restringia suas possibilidades, limitava o livre desenrolar dos acontecimentos, impedindo a si mesma de ser surpreendida por seus próprios desejos
Quem saía perdendo era ela mesma
Percebia que já não queria mais controlar tudo o que sentia e desejar que tudo o que fosse acontecer se desse rigidamente conforme havia planejado e imaginado para si
Era preciso derrubar muros, desfazer pressupostos, baixar a guarda e soltar as armas
De repente, viu-se totalmente solta e entregue ao acaso... e era tão bom!
Caducar de certezas
Entendia agora os acasos, as paixões de cupido, os gostares sem sentido.
Daí concluía para si mesma que queria muito Ver, viver, sentir o desenlace daquela trama germinada
Para o bem ou para o mal, o resultado de tudo aquilo só poderia ser bom para ela mesma e para a sua vida
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Esperando o vôo da falta para bem longe
Foi uma passagem pelas ruas de uma quente tarde de domingo que ela percebeu a falta
Era tudo tão óbvio – pessoas passeando com seus queridos ou divertindo-se sozinhos, sentindo a brisa quente de um dia de fim de inverno, sem maiores preocupações
Mas ela estava presa – ligada a obrigações que já não sentia mais compromisso em manter, mas que ainda assim tomavam parte de seu tempo
E isto não era tudo... seus sentimentos e vontades ainda estavam aprisionados como numa cápsula furada. Faltava a abertura, a explosão para aquilo que ela mais queria
Até quando ia ficar racionalizando emoções? Guardando-as sem explicitá-las num sorriso, numa frase mais direta, numa atitude certeira?
Ela tentava imaginá-la feliz, solta como deveria ser, mas parece que faltava força para que fosse além da vontade – não poderia ser só prece, só oração
Era preciso trabalhar para fazer isto acontecer, isto é, viver...
Viver era o exercício perfeito para tentar ser quem gostaria
Final de agosto, na espera dos leves ares de Setembro
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