quarta-feira, 24 de abril de 2013

Navegando

Esta noite sonhei que estava em uma embarcação grande e eu era a responsável por conduzi-la. Na embarcação, que não era nem um barquinho, nem um navio gigante, mas tinha certo espaço e uma estabilidade não tão boa, estavam algumas pessoas importantes para mim.

A correnteza era intensa, como a de um rio, mas eu sabia que estava no mar, e às vezes ajudava. A embarcação andava com rapidez, por volta de uns 60 km/h acredito... tinha horas que parecia um rafting!

E embora eu mais ou menos soubesse o que fazer, tinha medo de que não o conseguisse: medo de não saber atracar o barco quando fosse necessário, medo de não saber manobrá-lo devido à alta velocidade, medo enfim de que tudo aquilo afundasse. Nesse barco, havia pessoas que não sabiam nadar, mas acredito que o medo maior nem era por elas, mas por mim mesma.

O barco era meu, e, embora houvesse muita gente nele, não cogitei em nenhum momento que essas pessoas poderiam me ajudar, caso ele estivesse afundando...

Às vezes, as incertezas da vida nos causam esse medo e a impressão de estarmos sós, mesmo acompanhados. Por outro lado, a minha vida e a minha liberdade de navegar, que eu alcancei perante todas aquelas pessoas que estavam naquela embarcação são tão importantes para mim que julgo importante ser capaz de tomar a decisão sobre meus próprios rumos, sem precisar da ajuda de ninguém.

Dizem que sonhar com barcos remetem aos nossos sonhos, mais especificamente o transporte de sonhos e esperanças que temos para nossas vidas... De fato, nada mais estou lutando para conquistá-los nesse momento e é bom saber que tenho as rédeas das minhas atitudes e que tudo que está sendo feito tem ajudado nesse caminho... por outro lado, as águas não estão calmas, há medos aí que precisam ser enfrentados nessa travessia. Oscilações que se mostrarão importantes aprendizados.

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